domingo, 25 de setembro de 2011

NOSSA SENHORA


O Cruzeiro : Marco do local do encontro da imagem
O rio Paraíba, que nasce em São Paulo e deságua no litoral fluminense, era limpo e piscoso em 1717, quando os pescadores Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves resgataram a imagem de Nossa Senhora Aparecida de suas águas. Encarregados de garantir o almoço do conde de Assumar, então governador da província de São Paulo, que visitava a Vila de Guaratinguetá, eles subiam o rio e lançavam as redes sem muito sucesso próximo ao porto de Itaguaçu, até que recolheram o corpo da imagem. Na segunda tentativa, trouxeram a cabeça e, a partir desse momento, os peixes pareciam brotar ao redor do barco.
Imagem Original de Chico SanteiroDurante 15 anos, Pedroso ficou com a imagem em sua casa, onde recebia várias pessoas para rezas e novenas. Mais tarde, a família construiu um oratório para a imagem, até que em 1735, o vigário de Guaratinguetá erigiu uma capela no alto do Morro dos Coqueiros.Como o número de fiéis fosse cada vez maior, teve início em 1834 a construção da chamada Basílica Velha. O ano de 1928 marcou a passagem do povoado nascido ao redor do Morro dos Coqueiros a município e, um ano depois, o papa Pio XI proclamava a santa como Rainha do Brasil e sua padroeira oficial.
Foto do rio onde foi encontrada a imagem A necessidade de um local maior para os romeiros era inevitável e em 1955 teve início a construção da Basílica Nova, que em tamanho só perde para a de São Pedro, no Vaticano. O arquiteto Benedito Calixto idealizou um edifício em forma de cruz grega, com 173m de comprimento por 168m de largura; as naves com 40m e a cúpula com 70m de altura, capaz de abrigar 45 mil pessoas. Os 272 mil metros quadrados de estacionamento comportam 4 mil ônibus e 6 mil carros. Tudo isso para atender cerca de 7 milhões de romeiros por ano.

Imagem de Nossa Senhora

PRIMEIROS MILAGRES







Imagem Original de Chico SanteiroMILAGRE DAS VELAS

Estando a noite serena, repentinamente as duas velas que iluminavam a Santa se apagaram. Houve espanto entre os devotos, e Silvana da Rocha, querendo acendê-las novamente, nem tentou, pois elas acenderam por si mesmas. Este foi o primeiro milagre de Nossa Senhora.





Imagem Original de Chico SanteiroCAEM AS CORRENTES
Em meados de 1850, um escravo chamado Zacarias, preso por grossas correntes, ao passar pelo Santuário, pede ao feitor permissão para rezar à Nossa Senhora Aparecida. Recebendo autorização, o escravo se ajoelha e reza contrito. As correntes, milagrosamente, soltam-se de seus pulsos deixando Zacarias livre.





Imagem Original de Chico SanteiroO CAVALEIRO SEM FÉ
Um cavaleiro de Cuiabá, passando por Aparecida, ao se dirigir para Minas Gerais, viu a fé dos romeiros e começou a zombar, dizendo, que aquela fé era uma bobagem. Quis provar o que dizia, entrando a cavalo na igreja. Não conseguiu. A pata de seu cavalo se prendeu na pedra da escadaria da igreja ( Basílica Velha ), e o cavaleiro arrependido, entrou na igreja como devoto.





Imagem Original de Chico SanteiroA MENINA CEGA
Mãe e filha caminhavam às margens do rio Paraíba, quando surpreendentemente a filha cega de nascença comenta surpresa com a mãe : "Mãe como é linda esta igreja" (Basílica Velha).






Imagem Original de Chico SanteiroMENINO NO RIO
O Pai e o filho foram pescar, durante a pescaria a correnteza estava muito forte e por um descuido o menino caiu no rio e não sabia nadar, a correnteza o arrastava cada vez mais rápido e o pai desesperado pede a Nossa Senhora Aparecida para salvar o menino. De
repente o corpo do menino para de ser arrastado, enquanto a forte correnteza continua e o pai salva o menino.





Imagem Original de Chico SanteiroO CAÇADOR
Um caçador estava voltado de sua caçada já sem munição, derepente ele se deparou com uma enorme onça. Ele se viu encurralado e a onça estava prestes a atacar, então o caçador pede desesperado a Nossa Senhora Aparecida por sua vida, a onça vira e vai embora

DOM BRUNO

Dom Bruno Gamberini (Matão, 16 de julho de 1950São Paulo, 28 de agosto de 2011) foi um arcebispo católico brasileiro, o quarto bispo de Bragança Paulista e sexto bispo e quarto arcebispo de Campinas.

Estudos

Foi o terceiro dos cinco filhos do casal de Armando Gamberini e de Tirsi Castellani. Realizou seus primeiros estudos na sua terra nata, no Grupo Escolar José Inocêncio da Costa e na Escola Estadual Professor Henrique Morato. O segundo grau e a Filosofia foram cursados no Seminário Diocesano de São Carlos. Cursou a Teologia no Studium Theologicum, filiado à Pontifícia Universidade Lateranense, em Curitiba, onde residiu no Seminário Rainha dos Apóstolos. Estudou canto coral e regência na Pró-Música, de Curitiba (1971-1974).

Diaconato

Foi ordenado diácono pelas mãos de S. Exa. Revma. Dom Constantino Amstalden, Bispo de São Carlos, em 2 de dezembro de 1974, na Catedral de São Carlos.

Presbiterado

Atividades antes do Episcopado

De 1974 a 1995, foi Coordenador de Estudos e professor de Filosofia, no Seminário de São Carlos, onde, de 1991 a 1995, foi também reitor. De 1978 a 1989 foi Coordenador Diocesano de Pastoral. Foi pároco de Ribeirão Bonito (1979-1981), primeiro juiz auditor da Câmara do Tribunal Eclesiástico de São Carlos (1980-1984), e, depois, Notário do Tribunal, até 1995. Foi reitor do Seminário de Teologia de São Carlos, em Campinas (1982-1986); pároco de Itajobi e Marapoama (1987-1989), Vigário Cooperador da Catedral de São Carlos Borromeu (1983-1985), também exercendo o ministério nas igrejas de São Judas e São Benedito. Em 19 de março de 1983, foi nomeado Cônego Honorário do Cabido da Catedral de São Carlos. Em 17 de maio de 1995, foi criado Monsenhor Prelado de Honra, pelo Papa João Paulo II.

Episcopado

A 17 de maio de 1995, foi escolhido quarto Bispo Diocesano de Diocese de Bragança Paulista. A 16 de julho de 1995, foi sagrado bispo, na Catedral de São Carlos, tendo por sagrante principal Dom Constantino Amstalden, bispo diocesano de São Carlos, e como consagrantes: Dom Antônio Pedro Misiara, bispo diocesano de Bragança Paulista, e Dom José Antônio Aparecido Tosi Marques, então bispo auxiliar de São Salvador da Bahia.

Atividades no Episcopado

A 20 de agosto de 1995, tomou posse da Diocese de Bragança Paulista, onde desenvolveu um profícuo pastoreio, reorganizando a cúria, implantando novas disciplinas, criando paróquias e, sobretudo, evangelizando. A 2 de junho de 2004, foi escolhido como novo Arcebispo Metropolitano de Campinas, tendo continuado como Administrador Apostólico da diocese de Bragança Paulista até 30 de junho de 2004. A 1 de agosto de 2004, tomou posse como Arcebispo Metropolitano de Campinas, na Igreja do Liceu Nossa Senhora Auxiliadora, por estar a magnífica igreja catedral em restauração. Em Campinas, vem, igualmente, desenvolvendo com muito zelo seu pastoreio, sendo também o Grão-Chanceler da Pontifícia Universidade Católica de Campinas.

Brasão e Lema

Tendo sido ordenado bispo, Dom Bruno Gamberini adotou o brasão descrito a seguir, o qual usou até sua transferência para a Arquidiocese de Campinas.
  • Descrição: escudo eclesiástico esquartelado, com todos os campos de argente. No 1º, uma lua heráldica contornada de sable e plena do campo. No 2º, um sol heráldico, de argente com seus dezesseis raios de goles. No 3º, um pinheiro com copa de sinopla e com tronco de sable, arrancado do mesmo. No 4º, uma árvore, também, com copa de sinopla e com tronco de sable, arrancado do mesmo. Brocante sobre o esquartelado, uma torre de goles, aberta e iluminada do campo, assente sobre uma rocha de sable e rematada por uma estrela de quatro pontas de blau. Comble (chefe diminuto) de blau carregado de três flores-de-lis de jalde. O escudo está assente na cruz processional trevolada de jalde. Timbre: o chapéu eclesiástico forrado de goles, com seus cordões e seis borlas de cada lado, postas: 1, 2 e 3, tudo de sinopla. Listel de argente com o lema NOMEN DOMINI BENEDICTVM, em letras de sable.
  • Interpretação: O escudo esquartelado simboliza o mundo com seus quatro quadrantes e, sendo de argente (prata), representa pureza, castidade e inocência. No 1º e no 2º campos, a lua e o sol simbolizam a missão pastoral, que obriga o bispo a pregar o Evangelho, incansavelmente, seja de dia, seja de noite. No 3º, o pinheiro representa as cidades de Curitiba e de São Carlos do Pinhal, que acolheram o bispo, primeiro em seus estudo de Teologia e depois em seu ministério sacerdotal; sendo que a copa de sinopla (verde) representa: esperança, liberdade, abundância, cortesia e amizade e o tronco e as raízes de sable (negro) simbolizam: a sabedoria, a ciência, a honestidade, a firmeza e a obediência ao Sucessor de Pedro. No 4º, a árvore representa a cidade natal do bispo, Matão, com o significado dos esmaltes acima descritos. A torre representa a Nova Sião, a Igreja, instituída por Nosso Senhor Jesus Cristo para a salvação de todos os homens, motivo pelo qual está aberta e iluminada, o que indica a sua catolicidade; sendo de goles (vermelho) representa valor, intrepidez e o fogo da caridade que o Divino Espírito Santo faz arder no coração do bispo, sendo que quem tem esse esmalte em suas armas, obriga-se a defender e socorrer os oprimidos. A rocha de sable (negro) representa Nosso Senhor Jesus Cristo, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, sobre quem a Igreja se sustenta e que nos salvou por sua encarnação, morte e ressurreição; sendo de sable tem o significado já descrito deste esmalte. A estrela que remata a torre representa o Evangelho, luz que desce do amor misericordioso de Deus Pai, brilhando sobre todo o mundo; e, sendo de blau (azul), simboliza justiça, serenidade, lealdade e nobreza. O comble (chefe diminuto) representa Deus Pai, que está no céu e que ama e provê todas as suas criaturas; e por seu esmalte, blau (azul), tem o significado já descrito acima; sendo que as três flores-de-lis representam os santos que estão no amor de Deus, mais especificamente: à destra está representado São Paulo, o apóstolo patrono do Estado; à sinistra, São Carlos Borromeu, o santo cardeal patrono da diocese de origem do bispo; e, no centro está representada a Santíssima Virgem, especificamente sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição, a quem o bispo devota grande devoção e amor filial; sendo de jalde (ouro), as flores-de-lis simbolizam: nobreza, autoridade, premência, generosidade, ardor e descortínio
A cor do chapéu episcopal (verde) significa: esperança, cortesia, honra e amizade. O seu lema: "NOMEN DOMINI BENEDICTVM" (Bendito seja o Nome do Senhor), retirado do Livro dos Salmos (Sl. 112, 2), e usado no início da Bênção Pontifical traduz o projeto de vida do bispo, que é empenhar-se para que do nascer ao por do sol seja louvado o Nome do Senhor, que tira o pobre do monturo e o coloca entre os príncipes do seu povo.
Arcebispado: tendo sido promovido a Arcebispo de Campinas, Dom Bruno Gamberini simplificou seu brasão, deixando-o, heraldicamente, mais adequado e elegante. O brasão passou a ser o seguinte:
  • Descrição: escudo eclesiástico de blau com três flores-de-lis de jalde, postas: 1 e 2. Foram-lhe acrescentados: mais quatro borlas verdes em cada cordão, o pálio e mais um traço na cruz. O lema: NOMEN DOMINI BENEDICTVM foi mantido.
  • Interpretação: O campo representa Deus Pai, que está no céu e ama e provê todas as suas criaturas, e, por seu esmalte blau (azul), simboliza justiça, serenidade, lealdade e nobreza, sendo que as três flores-de-lis representam os santos que estão no amor de Deus, mais especificamente: à destra está representado São Paulo, o apóstolo patrono do Estado; à sinistra, São Carlos Borromeu, o santo cardeal patrono da diocese de origem do Bispo; e, no centro está representada a Santíssima Virgem Maria, especificamente sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição, a quem o bispo devota grande devoção e amor filial; sendo de jalde (ouro), as flores-de-lis simbolizam: nobreza, autoridade, premência, generosidade, ardor e descortínio
O seu lema foi mantido: "NOMEN DOMINI BENEDICTVM" (Bendito seja o Nome do Senhor), retirado do Livro dos Salmos (Sl. 112, 2), e usado no início da Bênção Pontifical; traduzindo o projeto de vida do bispo, que é empenhar-se para que do nascer ao por do sol seja louvado o Nome do Senhor, que tira o pobre do monturo e o coloca entre os príncipes do seu povo.

Sucessão

Na Diocese de Bragança Paulista, Dom Bruno Gamberini foi o quarto bispo, sucedendo a Dom Antônio Pedro Misiara. Na Arquidiocese de Campinas, Dom Bruno foi o sexto bispo, o quarto arcebispo, sucedendo a Dom Gilberto Pereira Lopes.

Morte

Morreu em 28 de agosto de 2011 em decorrência de falência de múltiplos órgãos.